Setor de Eventos pode oferecer oportunidades únicas mesmo no olho da tempestade

2020 foi um ano desafiador para muitos setores do comércio e de serviços, principalmente para o ramo de eventos.
Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril, mostrou que a pandemia do Coronavírus afetou 98% do setor de eventos.
De fato, a perspectiva para os meses que se seguiram não foram nada positivas…
Empresas do ramo de eventos em hotelarias, congressos, jogos, feiras e exposições buscaram se movimentar para adiar datas ou transferir locais dos encontros.
Em 2019, o cenário era tão diferente que previa-se o aumento do segmento, e não sua recessão.
73% das empresas de eventos esperavam maior faturamento em 2020, ( Abeoc)
Até então, o setor de grandes eventos tinha uma projeção de crescimento na economia do País.
Por exemplo, a Copa do Mundo em 2014 e as Olímpiadas em 2016, movimentaram R$30 bilhões a mais no PIB e gerou mais de 200 mil trabalhos temporários.
Além disso, atraiu 3,7 milhões de turistas no País, segundo o Ministério do Turismo.
O Rock in Rio de 2017, movimentou R$1,4 bilhão, despertando interesse de produtoras a fazer outros grandes eventos nacionais e trazer outros internacionais ao país.
Já o Rock in Rio de 2019 atraiu 450 mil turistas e movimentou R$ 1,7 bilhão, de acordo com secretaria de turismo do RJ.
Dados do Ministério da Cultura apontam que o potencial do setor é fruto da diversidade cultural brasileira, que encontra poucos paralelos no mundo.
Criamos uma economia criativa, que tem resultados maiores que outros tradicionais (como o têxtil e o de eletroeletrônicos), sendo responsável por 2,65% do PIB.
A quarentena causada pelo novo Coronavírus fez com que o consumo de mídias e os serviços online disparassem em todo o mundo.
Em momentos de crise uma forma de criar relevância e força de ação é se associar a outras marcas ou profissionais para criar conteúdos ricos a serem compartilhados em eventos online.
30,1% dos empresários estão aprimorando a gestão empresarial.
De fato, há uma preocupação em buscar soluções para sobreviver a este momento e se preparar para a retomada dos negócios.
Outra preocupação também é o relacionamento com o mercado: 25,2% dos entrevistados estão fortalecendo essa relação.
As medidas adotadas durante a quarentena para evitar a falência abrangem a capacitação de funcionários.
17,2% dos empresários investem em qualificação da equipe para esse novo momento, e 15,5% adotam o uso de novas tecnologias.
(Por Rodrigo Moreira - SMARTALK -Atualizado em 11 de dezembro, 2020)